sábado, outubro 03, 2009
Nem quando sonha
O poeta-poeta, esse mítico
bocejo, sopra o pó de
uns versos, troca
um adjectivo e
googla-se
antes de ir-se
à cama. Depois
adormece entre sonhos
onde vai rejeitar prémios.
Coitado. O mundo
não atinge, não
o compreende.
Nem assim,
quando sonha.
1 comentário:
Anónimo disse...
o poeta e o poema sofre.
gostei.
um abraço.
7.10.09
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1 comentário:
o poeta e o poema sofre.
gostei.
um abraço.
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