E desbotam
Os últimos factos irritados.
No teu roupão oriental,
As borboletas douradas, presas às suas folhas de seda,
Sofrem com a súbita escuridão à tua porta.
Falas de borboletas, dos seus luxos, seus engenhos
E do seu cativeiro.
Dizes
«Nós vivemos nestas analogias.»
O rumor da água treme no lábio
Deste copo que estás prestes a esmagar;
As tuas cortinas ardem como ondulados escudos
Por estes campos de neve no fim de Setembro
Que te vão matando.
- Ian Hamilton
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