Nem o encanto das fantasias elegíacas.
Quanto a mim, nos versos tudo deve ser a despropósito,
Não ao modo das outras pessoas.
Se soubésseis de que porcarias
Crescem os versos sem terem vergonha,
Qual pampilho marelo nas cercas,
Qual bardana ou celga-brava.
Grito irritado, cheiro do pez fresco,
Misterioso bolor na parede...
E já soa o verso, fogoso, terno,
Para vossa alegria, e minha.
- Anna Akhmatova
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