Por vezes torna-se tão clara a diferença entre o louco que vai de cabeça aos sacões, a rachar ventos, e, distraído (como é de sua natureza), tropeça uma vez por outra deixando escapar-se-lhe uma asneirada bestial que a todos os que o ouvem soa como um espirro divino, um lamentoso ou irascível grito que quase magoa de tão autêntico e genial,
e o outro, aquele taralhouco no meio da praça, que bate os braços e vai ralhando entre o cimo de umas escadas e o desespero, deixando-nos sem saber se está a tentar voar ou se apenas precisa que percam umas ideias para ele.
e o outro, aquele taralhouco no meio da praça, que bate os braços e vai ralhando entre o cimo de umas escadas e o desespero, deixando-nos sem saber se está a tentar voar ou se apenas precisa que percam umas ideias para ele.
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