O ser humano é uma abreviatura
um compêndio brevíssimo
Mario Benedetti
Não somos montanhas, não somos árvores. As nossas vidas são rastilhos muito curtos com direito a explosões de vários tamanhos no final. Contamos o tempo à vida mas as nossas vidas nunca se contam pelo tempo.
A vida de uma pessoa pode ser uma coisa maior do que o corpo de que depende. O corpo é a amostra gratuita que damos e recebemos na compra de outro artigo.
A vida é pequena e frágil mas pode também ser maior e mais poderosa que nós. É o único instrumento de trabalho certo, com o qual acordamos e nos deitamos todos os dias. Cada um faz a sua vida com a vida que tem. Para o bem e para o mal.
Um homem pode ser uma montanha de histórias desinteressantes.
Um homem pode dar frutos saborosos se quiser.
Mas aquilo que se vê, o que ele é sem dúvida, é um homem. Um homem que passa por nós na rua, que faz parte da nossa memória durante trinta segundos. E é isso que ele é: uma palavra no meio de um conto. A seguir a ele vêm outras.
Fazemos todos parte e, se bem que a parcela que nos cabe é pequena, ainda pode ser uma boa parcela.
A vida de uma pessoa pode ser uma coisa maior do que o corpo de que depende. O corpo é a amostra gratuita que damos e recebemos na compra de outro artigo.
A vida é pequena e frágil mas pode também ser maior e mais poderosa que nós. É o único instrumento de trabalho certo, com o qual acordamos e nos deitamos todos os dias. Cada um faz a sua vida com a vida que tem. Para o bem e para o mal.
Um homem pode ser uma montanha de histórias desinteressantes.
Um homem pode dar frutos saborosos se quiser.
Mas aquilo que se vê, o que ele é sem dúvida, é um homem. Um homem que passa por nós na rua, que faz parte da nossa memória durante trinta segundos. E é isso que ele é: uma palavra no meio de um conto. A seguir a ele vêm outras.
Fazemos todos parte e, se bem que a parcela que nos cabe é pequena, ainda pode ser uma boa parcela.

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