sorrateira surge a mão de um homem interpondo-se
nos assuntos do escuro, abre o sorriso de uma labareda
concedendo passagem ao inferno
capturados e silenciados todos os anjos
o monstruoso plano pode nascer
com um grito são as cidades queimadas a meio da noite
e as crianças apanhadas a meio dos sonhos suam até à morte
algumas fugindo das chamas deixam os brinquedos todos
para trás, abandonam-se à procura de um refúgio
não matamos para destruir, repetem
matamos para Salvar o dia de ontem do dia de amanhã
no final recuperam uma bandeira negra e escarlate
e ensinam os cães a perseguir e morder todas as sombras
entre si só falam a língua do futuro, um delírio sem entendimento
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