Estou para ali a ver um filme desses que para mim são muito antigos e percebi uma coisa interessante. O realizador quis que se ouvissem os pensamentos das pessoas, dos personagens e aquilo que fez foi usar as suas vozes num tom intimista recitando poesia, uma poesia pessoal sem grandes preocupações, livre. Uma poesia que é simples porque as palavras não procurm outras coisas além da linha do que se sente no momento. É interessante pensar que talvez a única forma de traduzir um pensamento seja através da poesia. Não aquela poesia carregada dos clássicos, com rima, métrica e outros exercícios de disciplina para o ritmo e o som, não essa que cada vez mais me enfastia mas a poesia mais honesta e mais próxima das convulsões que se dão por dentro de nós.
Gosto pouco destes filmes antigos, acho que não se podem comparar aos filmes dos bons realizadores dos dias de hoje mas noto cada vez mais uma sequência como se tudo fosse melhorado mas nada fosse realmente inventado, como se pura e simplesmente a originalidade fosse uma ilusão para a qual tendemos subindo nas costas daquilo que nos inspira. Não tenho dúvidas que o cinema está cada vez melhor, nos momentos optimistas acredito que está tudo cada vez melhor e tenho pena de estar sempre a perder tempo com o mito do antigamente... Antigamente o caralho, isto está cada vez mais interessante e por isso é que me chateia morrer... Imaginem o que ainda está para vir!
Gosto pouco destes filmes antigos, acho que não se podem comparar aos filmes dos bons realizadores dos dias de hoje mas noto cada vez mais uma sequência como se tudo fosse melhorado mas nada fosse realmente inventado, como se pura e simplesmente a originalidade fosse uma ilusão para a qual tendemos subindo nas costas daquilo que nos inspira. Não tenho dúvidas que o cinema está cada vez melhor, nos momentos optimistas acredito que está tudo cada vez melhor e tenho pena de estar sempre a perder tempo com o mito do antigamente... Antigamente o caralho, isto está cada vez mais interessante e por isso é que me chateia morrer... Imaginem o que ainda está para vir!
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