O meu horizonte é o que tem que ser o vocábulo de um verso
As banalidades mascaradas
E as imagens que elas fazem esvoaçar pela mente do leitor
As quais se restringem às que cabem na bandeja empírica
Que nos é servida diariamente
Por uma escrava com nome: Nossa Condição.
O meu horizonte é, de facto, superficial
Uma futilidade que não trava o estado intrigante que nos grita o seu
aspecto plano
Essa semente do sonho
Este alimento da atitude
Madrinha da vida.
O meu horizonte prefere que lhe chamemos limite
Pois o início deste nome tem os dois primeiros passos do seu fim: Liberdade
E uma vez que me pertence
Decidi colocá-lo na vertical
Não porque assim são os Homens
Mas porque assim são os poemas.
- Ana Aleixo Lopes
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