
Voltar à inocência não à ingenuidade mas à inocência que nos permite viver em paz com nós próprios e termos uma atitude humilde de aprendizado e respeito para com os sinais mestres da vida é um pedido que secretamente fazemos todos, não através do nosso espírito cheio de soberba mas da nossa alma ainda pura mas acometida para segundo plano, abafada, esmagada, desprezada...
Esse pedido é claro - temos que despejar os nossos complexos que construíram uma casa na árvore das nossas necessidades... As nossas necessidades quiseram assumir-se de forma egoísta e perderam-se sendo aproveitadas por complexos orgulhosos, animais carnívoros bestiais ou parasitas gordos, vampiros... Os nossos complexos dominam-nos e já não as nossas necessidades que teriam ainda a capacidade de ser humildes e respeitosas, mas os complexos são demoníacos, aproveitadores, oportunistas, são possessões que nos privam de agir de forma compensada... O nosso pedido é um apelo da alma, pedimos um exorcismo, uma libertação das fraquezas do espírito e uma reafirmação da alma pura e honesta.
Só quando estivermos prontos a dizer não ao tentador apetite de querer assumir o controle do que nos rodeia e começarmos a avançar num sentido de concentração e apreciação das indicações que a vida nos deixa é que vamos compreender e ganhar apego ao nosso presente...
A liberdade não é o poder que está em reconhecer dois ou mais caminhos e poder optar por um, a liberdade é reconhecer a verdade e entender que só um dos caminhos nos interessa e optar por esse nos liberta enquanto que optar por outro nos condena e aprisiona.
Só quando estivermos prontos a dizer não ao tentador apetite de querer assumir o controle do que nos rodeia e começarmos a avançar num sentido de concentração e apreciação das indicações que a vida nos deixa é que vamos compreender e ganhar apego ao nosso presente...
A liberdade não é o poder que está em reconhecer dois ou mais caminhos e poder optar por um, a liberdade é reconhecer a verdade e entender que só um dos caminhos nos interessa e optar por esse nos liberta enquanto que optar por outro nos condena e aprisiona.
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