Nessa noite sai de casa, depois de um banho e alguns cuidados, o que vestia punha-me direito mas descontraído, a roupa quase me beijava, suave em deslize e revelava formas... Era uma noite das boas, a cabeça fresca e o corpo sentindo-se... Não tinha quem chamar para me acompanhar e apesar da dificuldade inicial que se me pôs por sair sem bengala era melhor do que ter quem me desfizesse tão bela figura. Sozinho assim causava uma boa impressão.
Andei uns passos e entrei no primeiro lugar com bebidas que havia por ali, cheirei o ar dessa noite e voltei a confirmar aquela boa sensação...
Um copo e maior soltura... Prossegui e agora já não contava os passos.
Comecei a erguer a vista e os meus olhos deixava-os cumprimentar quem aparecia... Umas miúdas e uns putos aqui e ali, aos magotes na zona das discotecas e depois subi fui para onde se concentravam os mais soltos, em bares...
Uma gaja cdessas muitas que agora se vestem como putas pediu-me um cigarro mas nessa noite noite aquilo nunca me contentaria e disse-lhe que não. Ela estranhou e insistiu, eu podia-lhe dizer que o que fumava era o meu último mas nem lhe dei uma palavra, contornei-a...
Depois de virar uma ou duas ruas e descer umas escadas descobri um bar sem crianças metidas por ali em algazarra e pedi outro copo, bebi-o com calma, fumei outro cigarro e ouvi a conversa de um grupinho de cinco pessoas... Passaram demasiado depressa de uma conversa sobre o uso de drogas para um livro qualquer de uma dessas pêgas socialites com a mania que são escritoras pop e depois puseram-se a falar dos ataques de Israel ao Líbano... Acabei a bebida e virei-me para sair dali, nesse momento uma tipa meio gorda acompanhada por amiga começa com uma conversa de que lhe aconteceu isto e aquilo e que precisa de ligar para não sei quem para poder fazer safar-se de não sei o quê... Os meus olhos estavam na amiga, era gira... A gorda pergunta-me se pode usar o meu telemóvel e eu hesito... Tiro-o do bolso esquerdo das calças abro-o e entrego-lho... Os meus olhos voltam para a amiga morena, com as mamas rijas agarradas no decote a pedirem duas mãos grandes que as soltem e agarrem como deve ser... Entretanto ela já se apercebeu que os meus olhso estão um pouco mais abertos e começa a abrir um pouco a cara... A gorda lá faz a chamada... A amiga da gorda é mesmo gira caraças... Vejo que começa a sentir algum nervosismo com a insistência dos meus olhos e começa a abrir um sorriso...
A gorda acaba a chamada e diz à amiga que o Tiago está à espera delas lá em cima... Agradece-me o favor e vira-se para se ir embora e eu pergunto-lhe, à amiga, se posso ficar com o número dela... Ela olha para mim com o sorriso que já tinha aberto, a gorda apercebe-se e pergunta-me se gostava de ir com elas até um bar muito não sei quê do outro lado... Vou com elas...
O resto da noite foi a treta do costume, as mesmas conversas de sempre e lá me fiz de simpático...
Não a fodi nessa noite mas não tive que esperar muito, foi na noite a seguir, só que já não estava com a mesma pica e aquilo foi uma chacha, entrei e saí, dei-lhe o orgasmo e vim-me embora.
Noites depois de ti
Mário Galvão
Andei uns passos e entrei no primeiro lugar com bebidas que havia por ali, cheirei o ar dessa noite e voltei a confirmar aquela boa sensação...
Um copo e maior soltura... Prossegui e agora já não contava os passos.
Comecei a erguer a vista e os meus olhos deixava-os cumprimentar quem aparecia... Umas miúdas e uns putos aqui e ali, aos magotes na zona das discotecas e depois subi fui para onde se concentravam os mais soltos, em bares...
Uma gaja cdessas muitas que agora se vestem como putas pediu-me um cigarro mas nessa noite noite aquilo nunca me contentaria e disse-lhe que não. Ela estranhou e insistiu, eu podia-lhe dizer que o que fumava era o meu último mas nem lhe dei uma palavra, contornei-a...
Depois de virar uma ou duas ruas e descer umas escadas descobri um bar sem crianças metidas por ali em algazarra e pedi outro copo, bebi-o com calma, fumei outro cigarro e ouvi a conversa de um grupinho de cinco pessoas... Passaram demasiado depressa de uma conversa sobre o uso de drogas para um livro qualquer de uma dessas pêgas socialites com a mania que são escritoras pop e depois puseram-se a falar dos ataques de Israel ao Líbano... Acabei a bebida e virei-me para sair dali, nesse momento uma tipa meio gorda acompanhada por amiga começa com uma conversa de que lhe aconteceu isto e aquilo e que precisa de ligar para não sei quem para poder fazer safar-se de não sei o quê... Os meus olhos estavam na amiga, era gira... A gorda pergunta-me se pode usar o meu telemóvel e eu hesito... Tiro-o do bolso esquerdo das calças abro-o e entrego-lho... Os meus olhos voltam para a amiga morena, com as mamas rijas agarradas no decote a pedirem duas mãos grandes que as soltem e agarrem como deve ser... Entretanto ela já se apercebeu que os meus olhso estão um pouco mais abertos e começa a abrir um pouco a cara... A gorda lá faz a chamada... A amiga da gorda é mesmo gira caraças... Vejo que começa a sentir algum nervosismo com a insistência dos meus olhos e começa a abrir um sorriso...
A gorda acaba a chamada e diz à amiga que o Tiago está à espera delas lá em cima... Agradece-me o favor e vira-se para se ir embora e eu pergunto-lhe, à amiga, se posso ficar com o número dela... Ela olha para mim com o sorriso que já tinha aberto, a gorda apercebe-se e pergunta-me se gostava de ir com elas até um bar muito não sei quê do outro lado... Vou com elas...
O resto da noite foi a treta do costume, as mesmas conversas de sempre e lá me fiz de simpático...
Não a fodi nessa noite mas não tive que esperar muito, foi na noite a seguir, só que já não estava com a mesma pica e aquilo foi uma chacha, entrei e saí, dei-lhe o orgasmo e vim-me embora.
Noites depois de ti
Mário Galvão
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