terça-feira, agosto 22, 2006

Não quero a tua desculpa, quero-te a ti.



Magoei-te claro,
Parti-to todo se calhar,
Mas se te restam os pedaços
Deixa-me aproximar-me,
Pegar cada um deles,
Vou juntá-los de volta,
Colá-los uns aos outros
E sei que não vai ficar igual
Mas para que não se parta outra vez
Vou andar com ele nas minhas mãos
Sempre com os meus olhos atentos
Com todo o cuidado do mundo
Para que não volte a cair
E com o tempo eu espero
Que possas talvez fingir
E um dia, quem sabe, acreditar
Que foi mais um pesadelo,
Uma mentira inventada
E que embora o sintas
Não se passou nada
Não mudou nada
E voltou tudo,
Temos tudo,
Basta que deixes
Voltar a ser, agora diferente
Mas ainda nós, sempre nós, até morrer

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