tag:blogger.com,1999:blog-30468135.post7044233487128884763..comments2024-02-23T02:21:26.720+00:00Comments on O Melhor Amigo: LIBERDADE EXPRESSIVADiogo Vaz Pintohttp://www.blogger.com/profile/13742790233014823555noreply@blogger.comBlogger2125tag:blogger.com,1999:blog-30468135.post-15900582656310099802015-01-14T19:07:28.521+00:002015-01-14T19:07:28.521+00:0014.I.015
Paz à sua bala14.I.015<br /><br />Paz à sua balaAnonymoushttps://www.blogger.com/profile/08723583353569825835noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-30468135.post-67447411127556114402015-01-13T15:22:32.175+00:002015-01-13T15:22:32.175+00:00Ainda bem que existe alguém que nos diz a que é qu...Ainda bem que existe alguém que nos diz a que é que não pode ser aplicada a sátira. Uma questão de somenos permanece, contudo: e todos aqueles milhões de fiéis por esse mundo fora que não se sentem mortalmente atingidos pelas caricaturas da religião que defendem ou que, alguma vez, cogitaram pegar em Kalashnikovs para abrirem fogo sobre tudo aquilo que, nas suas inatacáveis certezas, acreditam passível de ser obliterado. Estou em crer que também haverá dessa gente pouco realista que todos os dias se vira para Meca. Também fala por eles o autor deste texto?<br />Ou o islamólogo acha que esses serão menos crentes que os outros que ele defende? Que apenas no seio da cobardia e da barbárie o verdadeiro Corão pode e deve florescer? Que só uma religião pejada de sociopatas é holocausto suficiente para que deus for?<br />As convicções espirituais do autor são assim tão débeis que uns cartoons feitos num desvão de Paris façam perigar os seus alicerces mais básicos? Não era Maomé o profeta da paz, ou abria excepções para o martírio seleccionado?<br /><br />“A liberdade espiritual do próximo” deveria ser directamente proporcional à sua capacidade de pensar e de se interrogar. Infelizmente a “liberdade” que o islamólogo aqui preconiza, mais do que um valor espiritual, é reactiva, acusatória e persecutória, e isso, malgré lui, ou nem tanto assim, tem um nome. Chama-se fanatismo religioso e para essa fogueira ele já contribuiu com mais uma acha. <br /><br />De resto também eu vou tentar tomar do mesmo remédio e relativizar o chavão jihadista, geralmente acompanhado de gritinhos e outras manifestações de testosterona, do “Chegou a altura [do ocidente] de cair de joelhos e pedir perdão” e referir, en passant, um outro aspecto que considero muito mais delicioso: a questão da civilidade. E se aqui, caro autor, se partilhamos, em absoluto, a ideia da necessidade de o ocidente se civilizar, discordamos, estou em crer, do mâitre de etiqueta que poríamos à frente de tal tarefa. Não sei quanto a si mas eu desconfio um pouco, confesso, da noção de hors-d'oeuvre que o califado tem.Jorge Melíciashttps://www.blogger.com/profile/09167506682516645477noreply@blogger.com